Os anos passam e as grandes siderúrgicas seguem patrocinando
a destruição do meio ambiente. Continuam fritando a Amazônia para produzir aço.
Sem pudores, usam o carvão do desmatamento e do trabalho escravo.
A Vale S/A, que fornece minério de ferro para as
siderúrgicas da devastação, havia prometido, em 2008, que não faria mais parte
da cadeia produtiva da destruição ambiental. Agora, muda a versão e diz: não
temos poder de polícia e não temos informações oficiais sobre problema na
cadeia produtiva das siderúrgicas do polo de Carajás.
Monitorar cadeia produtiva não é assunto de polícia, mas de
responsabilidade social empresarial.
A produção de ferro gusa no polo de Carajás é insustentável.
Alimenta a devastação, o trabalho escravo, a corrupção e a pistolagem.
Dia 22, vamos lançar outra pesquisa sobre o tema. A
diferença é que, agora, pegamos as empresas com a mão dentro da cumbuca:
cruzamos os dados reais de produção de ferro gusa com o total de carvão
produzido legalmente. Alçamos um assustador índice de uso do carvão ilegal.
Mais informações aqui: http://papelsocial.com.br/2011/06/12/pesquisa_carvao/
Assista aqui o vídeo de mobilização: http://www.vimeo.com/24797458
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